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ESPETÁCULOS

 “Favores da Lua-o prólogo”
Eu Outro Núcleo de Pesquisa Cênica (Tatuí/SP)
Duração:60 minutos


A encenação teatral “Favores da Lua-o prólogo” que é livremente inspirada nas obras de Charles Baudelaire e Paul Gauguin, além de inserir o público em um espaço intimista, apresenta um grupo de atores operando toda a iluminação do espetáculo, que é feita por lanternas coloridas.                                                                 
‘Favores' conta de forma não cronológica a trajetória de um menino-homem, de um objeto artístico e de uma família. Nas palavras do diretor da peça, Juliano Casimiro, “Tudo caminha para ser aquilo que não é. Dos elementos inicialmente dispersos nasce à possibilidade de histórias. Cada elemento será mais de um e todos os elementos serão aquilo que escondem ser”.                       
Para Casimiro, uma produção como “Favores da Lua- o prólogo” serve como instrumento para o fortalecimento da produção de espetáculos experimentais. “A capacidade de propiciar experiências de sensibilização tanto para o público como para os envolvidos diretamente com a elaboração do espetáculo é um dos pontos fortes e uma experiência estética valiosa”.                                   
A encenação que já passou por algumas cidades do interior de São Paulo como Capela do Alto, Iperó e Itapetininga, também integra o projeto “Narrativas pessoais: Um caminho artístico para a identidade sociocultural” que foi aprovado pelo Pronac (Lei Rounet) e está em fase de captação.  O elenco da peça é constituído por atores/pesquisadores do Eu Outro Núcleo de Pesquisa Cênica- Tatuí/SP. O núcleo é um centro de pesquisa sócio-artístico-cultural, sem vinculo institucional, que centra suas pesquisas na linguagem cênica após o que se reconhece como Iluminura. Sem espaço físico definido, esse grupo pretende explicitar os processos de construção cênica, realizando seus ensaios e discussões em espaços públicos.

SINOPSE
“Aquele que olha de fora através de uma janela aberta não vê nunca tantas coisas quanto aquele que olha uma janela fechada. Não há objeto mais profundo, mais misterioso, mais fecundo, mais tenebroso, mais radiante do que uma janela iluminada por uma candeia. O que se pode ver à luz do sol é sempre menos interessante do que o que se passa por detrás de uma vidraça. Neste buraco negro luminoso vive a vida, sonha a vida, sofre a vida.”

            Um menino-homem, um objeto artístico, uma família. Tudo caminha para ser aquilo que não é. Dos elementos inicialmente dispersos nasce a possibilidade de histórias. Cada elemento será mais de um e todos os elementos serão aquilo que escondem ser.Uma menina dorme enquanto um artista cria. Qualquer imagem, como imagem possível, pode estar no sonho, na criação, ou mesmo na realidade. Nem eu e nem esse outros são capazes de saber para onde vamos. Mas certamente vamos para algum lugar. Somos levados por uma irresistível necessidade de andar.É a lua quem lhe abençoa, e, portanto, sofrerá tudo que eu sofro. Você, bela criança, terá toda a minha beleza e encanto. A sobreposição de imagens e o deslocamento dos sentidos estão na obra, no sonho e na vida de um menino, de todos o que mais me chamou atenção naquele bairro distante em que vivo. Para mim, para a família, para essa doce criança, para cada um existem diversos “FAVORES DA LUA”.
FICHA TÉCNICA
Direção: Juliano Casimiro
Assistente de Direção: Bernard Nascimento
Direção de Sonoplastia: Rafael Sanches
Pesquisa vocal: Lucía Spívak
Produção: Clarinha Dianese
Assistente de Produção: Rafael Simão
Assessoria de Imprensa: Rafaele Breves
Pesquisa Teórica: Dado Barros
Figurino: Bruna Lima
Designer Gráfico: Felipe Giovanetti
Apoio à Iluminação: Odilon Lamego
Coordenação de Iluminação: Clarinha Dianese                                         
Elenco EM ORDEM ALFABÉTICA: Andreza Tagliaferro, Bernard Nascimento, Carolina Câmara, Daniel Marchi, Darlisson Barros, Elton Pinheiro, Felipe Giovanetti, Janaína Sizinio, Jeziel Santana, Larissa Bassoi, Leila Azevedo, Lucía Spívak, Marina Fazzio, Rafael Simão, Thiago Castro Leite e Welinton Machado.


“A BRUXINHA QUE ERA BOA"
República Ativa de Teatro (São Paulo/ SP)
DURAÇÃO: 45 minutos

Parte integrante da 1ª fase do projeto “O Real Imaginário”, que contempla uma trilogia de textos clássicos de Maria Clara Machado, o espetáculo estreou em maio de 2006 e é a primeira montagem da companhia, que desde então segue em um trabalho ininterrupto realizando temporadas na capital de São Paulo e circulando por várias cidades do interior paulista.
“A Bruxinha Que Era Boa” traz aos palcos magia e diversão à criançada, que se encantam com as figuras de bruxas tão próximas de suas realidades. Elas foram criadas seguindo características infantis: como uma criança que não gosta de tomar banho, cortar cabelo, que adora jogos de competição, que consegue - ou não - se articular no convívio social, que busca sempre a atenção de todos, e até mesmo uma criança que só pensa em fazer o bem e criar amizades com crianças próximas.
Angela é uma bruxinha que não está em seu habitat natural. Segue a idéia de O Patinho Feio de Hans Christian Andersen, de um ser deslocado socialmente e que tenta se adaptar ao meio em que vive. Porém, esta bruxinha não consegue ir contra seus instintos e acaba por se colocar em foco perante as colegas de classe, que a rejeitam por ter o cabelo arrumado, por não ir bem nas provas de feitiços e maldades e por adorar voar de vassourinha por cima das árvores. Mesmo assim, a personagem sempre busca agradar a todos, mas falha sempre. Será?
Mesmo que pareça se tratar de uma fada em meio a bruxas, a República Ativa de Teatro acredita ser possível existir sim uma Bruxa Boa. “Em nossa sociedade tão heterogênea, onde ninguém é igual e/ou perfeito, pode haver um ser que não concorde com tudo o que é imposto pela própria sociedade. Seguir um padrão de costumes nem sempre é acatado por todos. Já no caso da personagem Angela, não resta escolha, a não ser que concorde em ser punida por não aprender o que lhe ensinam. Queremos com esta montagem, discutir nossos atuais valores, buscando entender como nossas crianças se colocam em meio ao convívio social, principalmente no ambiente escolar; como lidam com as diferenças e até onde elas entendem tudo isso”, diz Rodrigo Palmieri, diretor do espetáculo.
SINOPSE: Angela é uma bruxinha diferente. Aluna de uma Escola de Maldades, comandada pelo temido Bruxo Belzebu III, sempre se atrapalha ao tentar fazer maldades, ao contrário das colegas Caolha e Fredegunda. Todas querem ganhar a fabulosa vassourinha a jato, prêmio para quem fizer a pior maldade. Aquela que não conseguir ser tão ruim assim, será presa na terrível Torre de Piche. Em meio a tanta maldade, Angela conhece Pedrinho, um jovem lenhador com gostos bem parecidos com os dela. Sua nova amizade não agrada o grande Bruxo Belzebu III, que promete castigá-la.
FICHA TÉCNICA
TEXTO: Maria Clara Machado
LINGUAGEM ARTÍSTICA: Espetáculo de Teatro Infantil
DURAÇÃO DO TRABALHO: 45 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Livre
PÚBLICO ALVO: Crianças a partir de 04 anos de idade
DIREÇÃO: Rodrigo Palmieri
PRODUÇÃO: Fulano’s Produções Artísticas
CENÁRIO: Zé Valdir Albuquerque
FIGURINOS: Nathalia Neme e Thelma Luz
MAQUIAGEM: O grupo
ILUMINAÇÃO: Paulo Oseas
OPERADOR DE LUZ: Daniel Gonzalez
OPERADOR DE SOM: Thiago Ubaldo
ARTE GRÁFICA: Leandro Ivo
FOTOS: Ezyê Moleda
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Fulano’s Produções Artísticas
ELENCO: Daniely Diniz, Fernanda Oliveira, Jeferson Dessotti, Leandro Ivo, Nathalia Neme, Thelma Luz e Vivi Gonçalves.

“Sobre Meninos, Mendigos e Poetas”
Grupo Forfé de Teatro (Piracicaba/SP)
DURAÇÃO: 80 minutos
Recomendação 16 anos
SINOPSE: “Sobre Meninos, Mendigos e Poetas” trata-se do clássico encontro entre dois vagabundos e dos desdobramentos dessa relação. A narrativa explora os delírios e os diálogos anedóticos de Velho e Matraca, sujeitos que caminham na contramão dos moldes estabelecidos pelos homens de seu tempo. Os personagens estão em busca de algo que lhes faltam, e a constante procura não permite que se territorializem.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Felipe de Menezes
TEXTO: Denilson Oliveira
ILUMINAÇÃO: Felipe de Menezes
OPERADOR DE LUZ: Matteus Cobra
CONCEITO SONORO: Fabrício Zavanella
OPERADOR DE SOM: Samuel Fernandes
FIGURINO: Daíse Neves
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Denilson Oliveira e Elias Lima

 “Encantos do Baú”
Cia 5 Marias ( São Paulo/SP)
DURAÇÃO: 45 min


O único divertimento que Clara conhece é o seu vídeo-game que ocupa todo seu tempo de lazer. Um belo dia a luz de sua casa acaba e Clara descobre através de sua imaginação que existe um universo inteiro de magia, brincadeiras, cantigas de roda e folclore dentro do baú do seu quarto.
SINOPSE: Clara é uma criança comum, como todas as outras, que adorava passar o dia inteiro no quarto brincando com seu vídeo-game.
Até um dia em que a força acaba e ela se vê sem ter o que fazer, com seu brinquedo predileto desligado. É quando Clara começa a procurar pela luz em seu quarto e se depara com algo nunca visto antes: um baú... Um baú mágico!
Dele sairá tudo o que Clara precisa e até mesmo um grupo muito engraçado de Portugueses que a fazem embarcar em uma viagem encantadora usando apenas a sua imaginação e um barquinho de papel.
Assim, nesta viagem, Clara descobre um universo antes desconhecido por ela, que além de ser muito divertido, é cheio de personagens bem esquisitos, tão bem representados pelo nosso folclore brasileiro, como:“O Boi da Cara Preta”, “O Gigante de Pedra”, “O Cravo e a Rosa” e muitos outros. Por fim, Clara compreende que a imaginação é o principal passaporte para este mundo fantástico recheado de brincadeiras lúdicas e cantigas de roda.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: André Auke
TEXTO: Cia 5 Marias 
ILUMINAÇÃO: O grupo
ILUMINADOR: Beto Dessordi
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: O grupo
FIGURINO: O grupo
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Alliny Costa, Letícia Martin, Lígia Vasconcelos, Talita Miranda, Tatiana Abrantes, Titziane Marques

“Presentes Memórias de Kaspar Hauser”
João Armando Fabbro (Tatuí/SP)
DURAÇÃO: 35 min.


O trabalho é parte de um processo prático de estudos que se desenvolveu no curso de Artes Cênicas da UEL (Universidade Estadual de Londrina) ao longo dos anos de 2007 (na disciplina de Interpretação Teatral II, ministrada pela Professora Mestra Thais Helena D’Abronzo), e em 2009 (como Trabalho de Conclusão de Curso sob a orientação do Professor Mestre Camilo Scandolara). Em ambos os momentos a pesquisa teve como base o processo criativo do ator, e posteriormente, para construção do espetáculo, foi incluído ao trabalho trechos da autobiografia de Kaspar Hauser.
SINOPSE: O espetáculo é inspirado na história de Kaspar Hauser, uma história verídica que instigou a Europa no começo do século XIX. Um homem que tinha vivido sua vida inteira, até aquele momento (estima-se 17 anos), trancado em um porão, sem contato algum com o mundo exterior ou com outros seres humanos. Kaspar, ao longo deste período de “prisão” estabeleceu contato e construiu relação de afetividade com alguns elementos que lhe foram dados: um cavalo de madeira, o pão (seu único alimento) e a água (que saciava sua sede constante). Ao ser retirado de seu porão (micromundo) e colocado em contato com a sociedade da época e seus padrões, há um choque de linguagem muito forte e o estabelecimento de tensões que geram uma necessidade urgente de retorno ao antigo abrigo e a tudo que o mesmo oferecia: cavalo, pão e água.Busca-se com a encenação novas possibilidades de entendimento deste enredo/estória, neste sentido o trabalho está aberto aos estímulos dos espaços que o abrigam (salas de espetáculo) pessoas que o assistem, e as leituras sempre revigorantes dos escritos de Kaspar, escritos estes que trazem sua essência, invisível aos olhos, mas sensível aos sentidos.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: João Fabbro
TEXTO ADAPTADO POR : João Fabbro
ILUMINAÇÃO: Maria Emilia Cunha
ILUMINADOR: Thiago de Castro Leite
SONOPLASTIA: João Fabbro
SONOPLASTA: Thiago de Castro Leite
MAQUIAGEM/MAQUIADOR:
FIGURINO: Maria Cecília Gonçalves Pimenta
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: João Fabbro

“A Comédia da Esposa Muda”
Parafornalha Coletivo de Criadores ( São Paulo)
DURAÇÃO: 30 minutos


Sonhando um dia ouvir sua mulher enchê-lo de carinho com palavras, o marido busca um médico que a fala falar. Encontrado o especialista, uma complicada operação dá a esposa a voz que tanto sonhara. Resta saber quais surpresas sairão da boca da antiga muda.
SINOPSE: A Comédia da Esposa Muda trata a história de uma mulher que, não podendo falar, acaba se submetendo às obrigações que o lar e o marido a impõem. Um dia, angustiado por nunca ter sido elogiado ou ter recebido um carinho com palavras da mulher, o marido busca um médico que resolva o problema. Encontrado o doutor, uma operação faz com que, quase por milagre, ela fale. Carinhos ao marido ou verdades doloridas sairão da boca da esposa? A partir dessa questão o espetáculo se desenvolve apresentando um final surpreendente e divertido.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Rafael Rios
TEXTO ADAPTADO POR : Thiago Leite
SONOPLASTIA: Thiago Leite
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: Rafael Rios e Jonas de Moraes
FIGURINO: Rafael Rios e Jonas de Moraes
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Bianca Muniz, Elton Pinheiro e Thiago Leite

“O Pequeno Príncipe”
CIA TEATRAL 4 CANTOS ( Quadra/SP)
DURAÇÃO: 40 min


O Pequeno Príncipe é uma obra literária mundialmente reconhecida, traduzida para oitenta idiomas, cativando os mais distintos povos de todos os cantos do planeta. Baseado na obra de Antoine de Saint-Exupéry, o espetáculo  é o resultado do estudo da turma do Básico II da CIA TEATRAL 4 CANTOS dentro do universo infantil. O grupo mergulhou a fundo nessa história para mostrar ao publico a magia de se acreditar na amizade, de cativar  as pessoas ao nosso redor. Uma história universal e bonita que atinge o coração das pessoas de todas as idades.
SINOPSE: A história mágica que narra o encontro do Pequeno Príncipe, vindo de um lugar distante, com uma aviadora perdida no deserto. Juntos, eles compartilham experiências que divertem, encantam e tocam o coração. Os sábios questionamentos de um pequeno menino, buscando um pouco mais de sentido para a nossa existência farão o espectador, adulto ou criança, deparar-se com a meninice, fazendo a imaginação fluir no tempo, sentir o perfume de uma estrela, dialogar com uma raposa, ouvir a voz de uma flor

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Benemari Sulivam
Assistente de Direção: Edivana Mendes
TEXTO POR :  Benemari Sulivam
ILUMINAÇÃO:  Benemari Sulivam
ILUMINADOR:  Benemari Sulivam
SONOPLASTIA: Benemari Sulivam
SONOPLASTA: Benemari Sulivam
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: O grupo
FIGURINO: O grupo
Contra-Regra: Vânia Antunes, Nayara Santos, Julia Dante
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA:
Giovanni Cicarelli / Caroline de Almeida / Vitória de Kássia / Felipe Brito / Karina Soares / Victória Leone / Sabrina Ferreira / Milena Poles / Ericris Henrique / Vitor Gabriel / Pablo / Luana Almeida / Cecília Rocha / Isabelle Luce / Érica Vaz / Kelen Hessel / Laura Helena / Arielen do Nascimento / Gabriela Chagas

“Nelson”
  Cia Teatral 4 Cantos (Quadra/SP)
DURAÇÃO: 40 min


Um homem, um desejo, um objetivo: Conseguir conquistar a mulher que deseja, ama e quer. O publico mergulhado dentro da cabeça desse personagem que busca de todos os meios e artifícios conquistar sua intocável secretária. No meio de seus sonhos e alucinações ela aparece, como outras mulheres em diferentes meios e diversas máscaras, mas todas sendo uma, a secretária. 
SINOPSE:
Até que ponto o desejo pode abalar a sanidade de um homem? Como a vontade de possuir uma mulher pode tornar-se uma obsessão?
Oswaldo é assim; consumido por um desejo doentio pela sua secretária (Que seria apenas mais uma conquista, se ela não fosse diferente das outras; – Ela não o quer). E quanto mais ela o ignora mais  ele a deseja. Mas tudo na vida tem sua reviravolta (ou não?).
  Será que o galanteador  conseguirá conquistar a tão desejada mulher que invade seus sonhos todos os dias, fazendo ficar com febre de amor? Ou a loucura abalara definitivamente sua sanidade levando-o para um fim trágico?  Em Nelson tudo é possível!
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Benemari Sulivam
TEXTO:Resultado do processo de pesquisa do grupo em cima da atmosfera psicológica de Nelson Rodrigues.
ILUMINAÇÃO:  Benemari Sulivam
ILUMINADOR: João Guilherme
SONOPLASTIA: Benemari Sulivam
SONOPLASTA: Karina Soares
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: O grupo
FIGURINO: O grupo
Contra-Regra Nayara Pedroso e Filipe Franco Miranda 
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA:
Benemari Sulivam
Érica Vaz
Edivana Mendes
Julia Dante
Nayara Santos
Vânia Antunes
Victória Leone

“Estripulias”
Os Trukeiros (Sorocaba/SP)
DURAÇÃO: 45 min


O espetáculo “Estripulias” tem como principal objetivo destacar a cultura circense, seus profissionais e a verdadeira importância do circo e de seu povo.
A Trupe Os Trukeiros, apresenta nas ruas uma seqüência de números de dandis, intercalados por reprises e gags tradicionais de palhaços do circo brasileiro.
O intuito é apresentar o trabalho nas ruas, praças e compartilhar com os espectadores de diferentes lugares os processos vivenciados pela trupe no universo do circo e sua busca pela linguagem clownesca.
SINOPSE: A Trupe está em festa, pois receberão um renomado grupo internacional, com os maiores acrobatas do mundo. É chegado o grande dia e todos aguardam o inicio do espetáculo anunciado pelos clowns. Mas algo dá errado e a atração internacional não chega. A confusão e o desespero tomam conta de todos, pois o público convidado já está presente. Seguindo a máxima de que o espetáculo tem que continuar, o apresentador decide colocar os cômicos da Trupe para executar os números, como a dita atração internacional.O apresentador abre as cortinas faz as honras da casa e com toda a pompa e circunstância convida a todos para prestigiar o espetáculo da Trupe. Em cena o trio de cômicos, Tampa, Pamonha e Well se arriscam numa apresentação acrobática, saltos, altura e equilíbrio, mas uma seqüência de desentendimentos entre o trio coloca a apresentação em risco.

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Pedro Fontes
TEXTO: Trupe Os Trukeiros (Experimentação de reprises, entradas e gags tradicionais de palhaço do circo brasileiro)
SONOPLASTIA: A Trupe
SONOPLASTA: Peterson Cardoso
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: A Trupe
FIGURINO: A Trupe
Orientação e Pesquisa Circense: Alexandre Malhone.
Colaboração Artística: Leandro Paifer
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Ana Antunes, Daiana Coelho, Dener Mota, Gladson Reis, João Pereira e Patrick Cardoso.

“Brazil com Z”
Cia. Rogê ( Uberaba-MG)
DURAÇÃO: 40min


O país de todas as cores!
Essa é a proposta do musical BRAZIL COM Z, nova empreitada na cia. Rogê – que depois do aclamado e premiado LIBERDADE! Rende-se ao universo proibido das travestis. Muito mais que um espetáculo, BRAZIL COM Z é um ultimato para a reflexão urgente da violência diária em que LGBT's estão submetidos. Mas quem pensa estar diante mais um panfleto empoeirado, engana-se. Nos 40 minutos de espetáculo, os 19 atores entregam-se numa performance que mescla teatro de revista, música brasileira, disco music e outras coisinhas mais! É político, mas não é chato – garante o diretor do espetáculo Emílio Rogê, que também assina o texto.BRAZIL COM Z é um encontro com a tolerância e com a valorização da diversidade.
SINOPSE: Um lugar onde não os problemas não existem e a vida é maravilhosa! Esse é o Brazil... com Z!
Você é nosso convidado para conhecer o lado Z do Brazil. Uma noite para se emocionar com um país que não sai nos jornais e nem é manchete na televisão. Venha, assista e deixe se surpreender...

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: EMÍLIO ROGÊ
TEXTO EMÍLIO ROGÊ
ILUMINAÇÃO: EVERSON MOURA
ILUMINADOR: EVERSON MOURA
SONOPLASTIA: EMÍLIO ROGÊ
SONOPLASTA: EMÍLIO ROGÊ
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: ANNA COSTUME e MARCOS JUNIOR
FIGURINO: CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA:
Adler Bragança
Anna Carla oliveira
Cainã bittencourt
Eduarda Cunha
Giovanna Nassif
Gabriela Costa
Gabriel Troncarelli.
Guilherme Martins
Mayume Maruki
Isa Clempi
João Victor Rodrigues
Júlia Clempi
Laura Resende
Liliane Rogê
Natália Patrícia
Nathan Mendes
Olavo Gonçalves
Vanessa Dornellas

 “A Menina mais inteligente que o Rei”
Coletivo de Artes Cênicas (Jacareí-SP)
DURAÇÃO: 40min


Os contos tradicionais nos ensinam que os personagens não são 'pessoas', mas expressam qualidades e possibilidades humanas em desenvolvimento. Esta visão mais integrada de possibilidades do ser, torna-se então a base deste trabalho. Promovendo a difusão entre um público em formação (crianças), de ideias e valores encontrados geralmente nas mulheres; para mudar o foco do herói para a heroína, da razão masculina para a sensibilidade feminina, da liderança conduzida pela mulher e não somente pelo homem.
SINOPSE: “A Menina mais inteligente que o Rei” é um espetáculo para a criança e toda a família. A montagem destaca a brincadeira de três crianças em um quintal, que através da trama proposta pelos personagens (baseada em um conto turquestão de mesmo nome) leva-nos a refletir sobre o mundo real através da fantasia; despertando a imaginação com charadas e signos lúdicos capazes de entreter e seduzir qualquer público.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Processo Colaborativo – Coletivo de Artes Cênicas
TEXTO: Gutto Moreira e Tatiane Siqueira
ILUMINAÇÃO: Paulo Henrique Moreira
SONOPLASTA: Camila Vasconcellos
MAQUIAGEM/MAQUIADOR:
FIGURINO: Maria Carol – Arte na Casa da Vó
Trilha Sonora Original: Júlio Rhasec,
Cenário: Coletivo de Artes Cênicas e Maria Carol
Produção Geral: Thaís Nozaki.
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Gutho Pelogia (Criança, Arauto real, Monstro e Conselheiro Real), Gutto Moreira (Criança e Rei) e Tatiane Siqueira (Criança e Menina).

“Desterro”
Coletivo Cê (Sorocaba/SP)
DURAÇÃO: Aprox. 80 min


O “Processo de Desterro” teve início em agosto de 2009 e se deu a partir da investigação e compartilhamento das histórias pessoais e recordações dos cinco atores/criadores integrantes do projeto. A memória é aquela onde estão nossas origens, as histórias dos avós, as imagens de outro tempo, as músicas e brincadeiras da infância; os sabores, cheiros e sensações do imaginário do passado de cada um de nós, das experiências que carregamos ao longo da vida. Buscando abarcar as criações a partir da idéia de que somos feitos das memórias que carregamos.
 O espetáculo Desterro narra a trajetória poética de um jovem que está saindo de casa e através de um mergulho em imagens, sensações, músicas e fatos da sua vida - passado, presente e futuro que se fundem, como num mosaico de devaneios – parte para um reconhecimento de si mesmo, do seu lugar de origem, das suas urgências. Um passeio pelo tempo através da memória, em que o espaço, o texto, os atores e os espectadores co-criam a história que pode também ser a de todos nós
SINOPSE: “Qual é a sua lembrança mais antiga? Um menino, um longo caminho, e as descobertas que seu desejo  de seguir não consegue refrear. A quem fica, sobra a saudade e a lembrança. A quem vai a necessidade da partida. Ambas estradas estreitas, íngremes. As cores amareladas do há muito visto, o cheiro das delícias que não voltam, aqueles que trilharam seu caminho. A memória nos acompanha no processo de Desterro, e é a única bagagem que temos certeza em levar.”

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Júlio Mello
TEXTO ORIGINAL DE (x ) OU ADAPTADO POR (   ): Janaína Silva
ILUMINAÇÃO: Júlio Mello
ILUMINADOR/CONTRA REGRAGEM: Lucas Maia
SONOPLASTIA: Janaína Silva e Fernanda Brito
SONOPLASTA: O coletivo
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: O coletivo
FIGURINO: O coletivo
ASSESSORIA DE IMPRENSA/FOTOGRAFIA: Tatiana Plens
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Andressa Machado
Eliane Ribeiro
Fernanda Brito
Giuliana Abona
Hércules Soares
Mariana Alves

“No Olho da Rua”
 Os Trukeiros (Sorocaba/SP)
DURAÇÃO: 45 min


 “No Olho da Rua” - Nesta montagem a Trupe traz a cena o mundo do palhaço de circo. O espetáculo se desenrola através de quadros que resgatam entradas e reprises de palhaços (Clown) inspirados na história do circo-teatro brasileiro.
 Um espetáculo elaborado para se transformar a cada instante em algo novo.
Através da arte do Palhaço, o espetáculo mostra várias formas de improviso, com situações que vão sendo construídas por jogos que envolvem os atores e a platéia numa grande brincadeira.
 Desenvolvido a partir de uma variável de esquetes costurada por uma situação em comum, as relações branco/augusto são privilegiadas, mostrando a dupla de cômicos, que pressionados pelo dono do circo, aprontam todas para encontrar um meio de sobreviver e permanecer na trupe. 
SINOPSE: A trupe mambembe invade as praças, pátios, parques ou ruas e transformam o espaço em seu picadeiro provisório.

Observa as pessoas que os observam e na medida do possível se relaciona, hora com as pessoas, hora com seus preparativos. Ali mesmo começa a se transformar... sapatos, calças largas, suspensório, chapéu, maquiagem e finalmente o Nariz Vermelho...

         A partir daí o jogo se declara iniciado, Humberto o dono da Trupe, já não suporta mais as confusões da dupla de cômicos, Tampa e Pamonha, que vivem inventando grandes números pra promover a trupe, porem sempre fracassam e com eles toda a apresentação.

        Disposto a por um fim nas peripécias da dupla, Humberto abre vagas para novos integrantes na trupe, com isso conhece a esperta Trereza e o ingênuo Doisglas, candidatos a fazer parte do show. Nossos heróis recebem um ultimato ou conquistam o publico ou estão “No Olho da Rua”.

        Apresentando números tradicionais de palhaços, em meio a improvisações os Clowns vão criando uma relação de cumplicidade com a platéia.

        Neste trabalho objetivamos experimentar essas vivencias dos artistas do picadeiro, em contato com o genuíno humor nacional: o dos palhaços, sobre o olhar do grupo. Tendo como ponto de partida para a pesquisa e criação do espetáculo o livro - “Palhaços - Mario Fernando Bolognesi” e a memória viva da família Guaraciaba, em encontros com o Artista circense Alexandre Malhone.
        Seguindo esta filosofia de transmissão da arte circense por meio de relatos, como eram passados as esquetes de uma geração a outra, também poderemos apresentar aos mais novos e reapresentar aos mais experientes estes números que marcaram a cultura do palhaço de circo do Brasil, prestando uma justa homenagem aos artistas de picadeiro de nossa região.

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Pedro Fontes
TEXTO: Trupe Os Trukeiros (Experimentação de reprises, entradas e gags tradicionais de palhaço do circo brasileiro)
SONOPLASTIA: A Trupe
SONOPLASTA: Peterson Cardoso
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: A Trupe
FIGURINO: A Trupe
Orientação e Pesquisa Circense: Alexandre Malhone.
Colaboração Artística: Leandro Paifer
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Ana Antunes, Daiana Coelho, Dener Mota, Gladson Reis, João Pereira e Patrick Cardoso.

“Performance Afro-Peruana”
 Grupo Caracunde
DURAÇÃO: 45 minutos
O grupo, formado e dirigido por Álvaro Ponce de Léon em 2009, tem como propósito apresentar para o público ritmos nascidos na costa peruana, os quais recebem influências africanas. Eles fazem parte da rotina de estudos do grupo, permitindo aos integrantes entender a mistura das duas culturas.
O instrumento principal é o cajón, através do qual são exploradas diversas técnicas e experimentada a improvisação. São tocados ritmos como o Landó, Festejo e  Samacueca, entre outros.Também são utilizados outros instrumentos pertencentes a esse gênero, como La Cajita, La Quijada, Congas e Bongó.
SINOPSE: Caracunde faz um show contendo música, poemas e dança. O repertorio é variado e animado, apresentando o melhor da música afro-peruana:

·         Samba malató  (Landó)
·         No Valentin  (Landó)
·         Cumanana con Congorito  (Festejo)
·         Mandinga  (Festejo)
·         Caracunde  (Pout-pourri de percussão e vozes)
·         A la molina  (Pout-pourri de percussão e vozes)
·         Cajón  (Poema musicalizado)
·         América Latina  (Poema musicalizado)
·         Saca las manos  (Festejo com dança)
·         Landó con festejo  (Festejo)

FICHA TÉCNICA:
Percussão e voz: Lucía Spivak. (Argentina)
Percussão e voz: Paola Cuadros. (Peru)
Violão: Pedro Martinez. (Paraguai)
Percussão e voz: Gonzalo Resquin. (Paraguai)
Contrabaixo: Juan Manrique. (Peru)
Percussão, voz e direção geral:            Alvaro Ponce de Leon. (Peru)

 “O Príncipe da Maçonaria”
Escola Macunaíma de Teatro Núcleo Interior (Campinas/SP)
DURAÇÃO: 50 mi
"O Príncipe da Maçonaria" é uma comédia de circo-teatro conhecida como comédia do palhaço "cara-vermelha" (uma denominação que especifica o palhaço brasileiro, tradicional de picadeiro), que foi resgatada através da tradição oral.
SINOPSE: “Paulinho e seu sogro, sem saber, fazem uso da mesma desculpa para justificar às suas esposas, as noites fora de casa. Até que “Bico Doce e Bico Melado”, duas atrapalhadas inventoras mascatesques aparecem para revelar às esposas onde seus maridos estão, gerando uma confusão maior ainda e fazendo desta trama uma verdadeira comédia!”

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Barbosa Neto
SONOPLASTIA: Barbosa Neto Tati Gonçalves
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: Maria Trevisan
FIGURINO: O grupo
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA:
Gleiriane Fagundes
Luciano Godoy
Priscila Malagon
Raphael Taglialegna
Sabrina Sartori
Tati Gonçalves
Ator Convidado: Francisco Gonçalo

“JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO”
Cia. Bacante de Teatro (Campinas/SP)
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
A Cia Bacante de Teatro apresenta seu primeiro infantil, no qual lança mão de técnicas circenses para trazer à cena esse clássico da literatura para a infância: perna de pau, malabares, mágica, gags de palhaço e tecido acrobático se juntam a uma interpretação apurada e uma música cativante. O universo cênico é composto pela cenografia lúdica que com guarda sois e guarda chuvas dão a ver o mundo mágico em que se desenrola a luta pela sobrevivência travada por João contra o Gigante.
SINOPSE: “João e o Pé de Feijão” é a incrível aventura de um menino que escala um pé de feijão mágico e chega a um reino encantado. Lá precisa enfrentar o terrível Gigante pra conseguir voltar pra casa e garantir a sobrevivência sua e de sua mãe. Uma história engraçada, recheada de aventura e surpresas que vai encantar a criançada.

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: ADILSON LEDUBINO
TEXTO ORIGINAL DE ( ) OU ADAPTADO POR (X ): ADILSON LEDUBINO
ILUMINAÇÃO: GLEICE SEVERO E ADILSON LEDUBINO
ILUMINADOR: GLEICE SEVERO
SONOPLASTIA/MÚSICAS ORIGINAIS: EDUARDO VIRGILIO
SONOPLASTA/INSTRUMENTISTA: EDUARDO VIRGILIO
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: CIA BACANTE E RENA CONDESSA
FIGURINO: NÁDIA MORALI
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: ADILSON LEDUBINO, AMANDA MOREIRA, EDUARDO VIRGILIO, HENRIQUE VIEIRA, LETÍCIA FRUTUOSO, NÁDIA MORALI e VÍTOR PARANHOS
OUTRAS FUNÇÕES: DIREÇÃO MUSICAL: EDUARDO VIRGILIO

“Entulho Excesso”
Cia. de Teatro Antro Exposto (São Paulo/SP)
DURAÇÃO: 60 min.
Um casal se percebe perdido entre centenas de camisetas, livros, revistas, fotos e jornais, enquanto suas vidas se dilaceram junto com suas identidades.
SINOPSE: Um casal dividido entre sustentar sua relação e conviver com suas próprias identidades se percebe perdido entre centenas de camisetas, livros, revistas, fotos e jornais. Aos poucos se dão conta que transferiram suas vidas para a compulsão do consumo em seus mais diversos níveis: comportamental, intelectual, informativo, chegando ao extremo de substituírem mesmo suas memórias e emoções pelo consumo de suas sensações. Ao final, a descoberta de que nem tudo é possível ser desfeito e que é preciso aceitar os limites provocados por suas escolhas como única possibilidade de sobrevivência.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Ruy Filho
ILUMINAÇÃO: Ruy Filho
ILUMINADOR: Ruy Filho
SONOPLASTIA: textos em off, Priscila Nicolielo
SONOPLASTA: Ruy Filho
FIGURINO: Cia. de Teatro Antro Exposto
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Thaís de Almeida Prado e Tiago Torraca

“Teatro à La Carte”
Núcleo de Pesquisa Teatral Santa Víscera ( São Paulo/SP)
DURAÇÃO: 60 min


O Projeto Teatro À La Carte é realizado pelo Núcleo de Pesquisa Teatral Santa Víscera. O grupo é formado pelos atores gaúchos Marco Antonio Barreto e Graciane Pires. Vindos da cidade de Santa Maria-RS eles têm em comum a formação no Curso de Artes Cênicas UFSM e encontraram em São Paulo a oportunidade de dar continuidade a suas investigações teatrais. Desta pesquisa se originou o Projeto Teatro À La Carte, criação do Santa Víscera, apresentada desde fevereiro de 2009 na cidade de São Paulo. O grupo sai às ruas e oferece um “cardápio cênico” que dispõe de fragmentos de espetáculos que variam de 3 a 8 minutos, com diferentes autores, gêneros e épocas históricas, uma idéia democrática por excelência por permitir a escolha do público. Marca-se o espaço de jogo dos atores, surge o palco, e o público assiste às cenas, imediatamente. O projeto propõe de maneira inovadora a inserção da arte teatral em espaços de circulação de pessoas.                                                                                                                                                                                                                                                                              
Com esta iniciativa, a companhia apresenta seu trabalho e a sua versatilidade. Os integrantes priorizam em sua trajetória teatral a pesquisa voltada para o trabalho do ator, investigação que resultou nos quatro espetáculos que trouxeram em sua bagagem: O Urso de Anton Tchéckhov, Sempre Aquela Velha História.... de Dario Fo, e Macabéa de Clarice Lispector.O Santa Víscera veio para São Paulo principalmente porque a cidade é um pólo em produção cultural e também por ser um ponto de encontro que abriga a maior diversidade étnica e cultural do país. Por aqui, o Santa Víscera busca dar visibilidade e divulgar seu trabalho em âmbito nacional.
SINOPSE: O Núcleo de Pesquisa Teatral Santa Víscera apresenta o Projeto Teatro à La Carte. Em ruas e em espaços alternativos, o núcleo encena fragmentos de espetáculos de teatro de diferentes linguagens e estilos retirados do seu repertório, que variam entre o drama, tragédia, comédia, tragicomédia, realismo-mágico, teatro do absurdo e infantil. As cenas são oferecidas em um cardápio cênico composto por mais de 30 cenas, que variam de 3 a 8 minutos de duração. Atendendo a todos os tipos de público e dando ao espectador autonomia na escolha das cenas conforme o seu gosto. O cenário do Teatro à La Carte é o não-lugar, pois pode ser apresentado onde quer que esteja o público. No menu escritores e dramaturgos consagrados da literatura mundial, além de criações coletivas do Núcleo.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: 60 min
TEXTO ADAPTADO POR: Núcleo de Pesquisa Teatral Santa Víscera):
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: Núcleo de Pesquisa Teatral Santa Víscera
FIGURINO: Núcleo de Pesquisa Teatral Santa Víscera
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA: Graciane Pires e Marco Antonio Barreto

“SANTIAGO MORTO”
ESTAÇÃO TEATRO (São Paulo/SP)
DURAÇÃO: 75 MINUTOS



Santiago Morto não é apenas a história da morte de um indivíduo, mas da transformação de um povoado a partir de uma fatalidade. É, sobretudo, uma discussão sobre a responsabilidade que temos sobre o nosso entorno e de que forma nossos atos podem ser regidos ou não pela consciência, ou pelo acaso.
O grupo, nascido na UNICAMP, apresenta agora seu primeiro trabalho criado fora da estrutura universitária e investe na transposição de elementos literários para a cena, buscando estabelecer um fluxo entre esse dois universos. Toda a história originalmente apresentada por Márquez é revisitada no palco em dramaturgia criada por Liana Ferraz, também atriz do espetáculo. Os pontos de partida estão no livro, mas a materialização do enredo se deu de forma livre ao longo do processo criativo de oito meses de ensaio.
SINOPSE: Qual o espaço que a fatalidade ocupa em nossa existência? De que maneira encadeamentos casuais possibilitam o absurdo? Santiago Morto conta a história da morte de Santiago Nasar - uma tragédia anunciada e concretizada dentro de um povo frente ao acaso.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: FERNANDA BELLINATI E WALLYSON MOTA
TEXTO ADAPTADO POR: LIANA FERRAZ
ILUMINAÇÃO: ABEL XAVIER E ALEXANDRE CRISTOVAM
ILUMINADOR: WALLYSON MOTA
SONOPLASTIA: RAFAEL ZENORINI (TRILHA ORIGINAL)
SONOPLASTA: FERNANDA BELLINATI
MAQUIAGEM/MAQUIADOR: MARIANA ROSINSKI (CONCEPÇÃO)
FIGURINO: PAULA ZANETI
CENÁRIO: PAULA ZANETI
ELENCO EM ORDEM ALFABÉTICA:
ABEL XAVIER
ALEXANDRE CRISTOVAM
LIANA FERRAZ
LUIZA LIO
MARIANA ROSINSKI
PAULA ZANETI